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Home > Blog > Serviços > Cinto de segurança: além de obrigatório é essencial

Cinto de segurança: além de obrigatório é essencial

08 fev 2021

Mulher dentro de um automóvel colocando o cinto de segurança

Invenção do início do século 20, o cinto de segurança salva vidas. Entenda mais sobre sua história e a importância de utilizá-lo.

Ao contrário do que você possa imaginar, o cinto de segurança é uma tecnologia que foi empregada nos automóveis bem depois de sua invenção no final dos anos 1800.

Aliás, nem mesmo quando o Ford T passou a ser produzido em série em 1913 (o lançamento oficial foi em 1908) o cinto era considerado para uso. Na época, o único item de segurança disponível eram os freios.

O primeiro relato de uso se deu 10 anos depois. Em prova disputada entre Paris e Marselha em 1903, os pilotos usaram cintos de segurança de dois pontos, invenção do francês Gustave Désiré Liebau.

No entanto, o somente nos anos 50 o cinto de dois pontos passou a ser disponibilizado junto com os veículos e, no final dessa década, o engenheiro da Volvo Nils Bohlin criou o cinto de três pontos como conhecemos hoje.

Por que usar?

Pessoa dentro de um carro sob o volante prestes a sofrer um impacto - cinto de segurança

Há ainda muita gente que considere incômodo o uso do cinto de segurança, mas nada justifica não o usar. Segundo estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, o uso do cinto no banco da frente reduz em 45% as chances de lesões graves em acidentes e, nos bancos de trás, os passageiros ficam até 75% mais seguros (dados válidos para o cinto de 3 pontos).

Por isso, a utilização do cinto de segurança é indispensável, seja qual for a ocasião. Tanto nas principais vias da cidade quanto dentro de um condomínio no interior do Estado, nunca há situação segura o suficiente para cinto de segurança seja dispensável.

Os cintos de segurança são o principal instrumento de segurança para evitar danos de maior gravidade e até a morte em casos de acidentes. Para a proteção tanto do motorista quanto dos demais ocupantes do veículo, é importante utilizar o cinto de segurança em qualquer circunstância em que o automóvel estiver em movimento.

Cinto de segurança no banco traseiro é importantíssimo!

Duas crianças no banco de trás de um veículo. Ambas usando o cinto de segurança.

De acordo com pesquisa realizada pela Artesp (Agência Paulista de Transportes) em 2015, 53% dos passageiros no banco de trás não usam cinto de segurança. Em outras palavras, mais da metade das pessoas não prestou a devida atenção à sua segurança.

Ao contrário do que muita gente pensa, estar na parte traseira de um veículo não reduz o risco de ferimentos graves. Segundo dados de Sara Kubitscheck, do Hospital Brasília, 30% das vítimas de acidentes atendidas no hospital estavam sentadas no banco de trás sem usar cinto de segurança.

Aliás, o uso do cinto de segurança significa a segurança também de quem vai no banco da frente. Em caso de acidente, o peso dos passageiros jogados nos bancos dianteiros é muito maior do que o normal, podendo até levar a lesões irreversíveis na coluna, por exemplo.

Quando devo trocar o cinto de segurança?

Imagem de um fecho de cinto de segurança rachado.

Como todo componente de um carro, o cinto de segurança também tem vida útil e com o desgaste pode apresentar falhas e não ser mais confiável. E como é um item importante, se vir a dar defeito, pode colocar a segurança dos ocupantes em risco. 

Por isso, é importante sempre analisar o estado do peça. Alguns sinais indicam que o cinto de segurança deve ser trocado, como:

  • Fivela não se mantém presa ao fecho;
  • Dificuldade para desafivelar o cinto do fecho;
  • Tecido do cinto apresentando rasgos ou desgaste. 

Em todas essas situações, você deve procurar um profissional para realizar a troca.

Uso é obrigatório

A lei nº 9.503 (CTB – Código de Trânsito Brasileiro) de 23 de setembro de 1997, no artigo 65 diz que é obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN.

Com isso fica bem claro que a obrigatoriedade fica para todos os ocupantes do veículo, inclusive os que andam nos bancos de trás. Segundo a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), 97% das pessoas que andam no banco da frente utilizam o cinto — no âmbito mundial, o Brasil é um dos países líderes neste quesito. No entanto, na parte de trás do carro a situação se inverte: apenas 7% dos passageiros usam o dispositivo de segurança.

Aliás, até quem leva os animais de estimação nos bancos traseiros deve fazê-lo sob essas premissas, ou usando cinto de segurança próprio para Pets ou fixando a caixa de transporte ao cinto de segurança.

Cão sentado no banco traseiro de um veículo usando um cinto de segurança.

Não usar o cinto dá multa!

É importante lembrar que a não utilização do cinto gera multa ao proprietário do veículo que também perde pontos na CNH. Por isso, atente-se e, caso algum ocupante do veículo não use o cinto de segurança, avise-o e só dirija quando todos estiverem em segurança.

Utilizar o cinto de segurança é, também, uma forma de proteger a vida. Além de ser, por lei, obrigatório, é também um dever moral de cada cidadão. Acredite: você não irá querer passar por situações drásticas que poderiam ser evitadas pelo simples uso do dispositivo.

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Sobre Fernando Naccari

Consultor Técnico e Jornalista no Jornal Oficina Brasil por 3 anos; na Revista O Mecânico, no Jornal Auto & Você e na Revista Carro por outros 4 anos. Em 2017 fundou o site e o canal de YouTube "Naccar - Auto e Notícias", que tornou-se uma das referências em notícias diárias sobre o mercado automotivo, avaliações de veículos novos e usados, bem como reviews sobre automobilismo pelo mundo.
Foi também editor da Revista Car Stereo Tech, especializada em veículos modificados por dois anos.
Agora, na InstaCarro, é o responsável por gerar conteúdos sobre a empresa, sobre o mercado automotivo e, claro, avaliar carros e te ajudar a escolher quem merece um lugar na sua garagem :)

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